Começou, mas ela tem que chegar rápido e para todos! Poucos minutos após a Anvisa autorizar o uso emergencial das vacinas do Butantan – Coronavac e da FioCruz – Oxford, neste domingo, 17, a enfermeira Mônica Calazans recebeu a primeira dose da CoronaVac aplicada no Brasil. O evento foi registrado no Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Mônica tem 54 anos e perfil de alto risco para complicações da covid-19. Porém, apesar de acima do peso, hipertensa e diabética, ela trabalha há oito meses na linha de frente do combate ao coronavírus.
CORAGEM
É esta coragem de enfrentar a doença em prol da saúde de todos que tem faltado a muitas autoridades, incluindo o presidente da República. Em maio do ano passado, no auge da primeira onda da doença, Mônica se inscreveu para vagas de CTD (Contrato por Tempo Determinado), e fez opção de trabalhar no Hospital Emílio Ribas, epicentro do combate à pandemia.
VACINA JÁ, PARA TODOS
A FEEAC, ao lado dos seus sindicatos filiados tem alertado, desde o final do ano passado, para a necessidade de acelerar a vacinação no país para imunizar a todos o quanto antes.
Para o presidente da FEEAC, Henrique Silva, o momento exige ainda muita luta para que a vacina chegue o mais rápido possível para todos, só assim poderemos vencer a pandemia.
LINHA DE FRENTE
Henrique salientou ainda que os trabalhadores e as trabalhadoras da área do asseio e conservação tem sido muito importantes na linha de frente do combate à doença, neste sentido a chegada da vacina é a melhor notícia do ano!
“Não é hora de baixar a guarda, é hora de aumentar nossos cuidados e vigilância, porque a doença está ai e não poupa ninguém. Vamos seguir trabalhando com todos os cuidados necessários para que possamos voltar a viver com normalidade após a chegada da vacina”, declarou Henrique.