O não recebimento da rescisão de contrato motivou ato público, na quinta-feira (24/8), diante da prefeitura, das trabalhadoras que prestam serviço de merendeira em escolas municipais de Gravataí. O Sindicato Intermunicipal dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação e de Serviços Terceirizados em Asseio e Conservação no Estado do Rio Grande do Sul (Seeac) explica que, há mais de 9 anos, o Executivo municipal tinha contrato com a empresa CAB Prestadora de Serviços, com quem encerrou as atividades no dia 4/8.
Conforme o Seeac, mais de 300 trabalhadoras não receberam e estão sem previsão de pagamento. Não foi liberado o Fundo de Garantia e o seguro desemprego; além de atraso no repasse do vale-alimentação de julho. Um grupo protestou na Câmara dos Vereadores de Gravataí. O sindicato informou que foi agendado para a próxima quarta-feira, 30/08, uma reunião com o prefeito da cidade na busca de uma solução para esse problema.
Em nota, a Prefeitura de Gravataí informou ao Correio do Povo que “o contrato de prestação de serviços gerais com a empresa CAB está com os pagamentos rigorosamente em dia. Diante de dificuldades financeiras alegadas pela empresa, a gestão municipal chegou a adotar uma série de medidas para minimizar impactos na remuneração dos trabalhadores ligados à terceirizada. Alternativas como a antecipação da data de quitação de parcelas mensais e até mesmo o repasse de valor relativo a reequilíbrio contratual foram viabilizadas pela Prefeitura. Tais ações garantiram a regularidade no pagamento dos trabalhadores até então. Desta forma, a empresa CAB deve responder sobre a previsão de pagamento as trabalhadoras que prestavam serviços de merendeira nas escolas municipais de Gravataí e não receberam a rescisão de contrato”.
Fonte: Correio do Povo